Alma
Que estranha, tão estranha a minha alma.
É água, gelo, brasa, fogo, luz.
Busca na vida a paz que a seduz,
mas não se aquieta, não pára, não se acalma.
Vai pela vida em busca da verdade,
mas nem sempre escolhe a rota certa.
Se regressa ao passado vive inquieta,
se não regressa, morre de saudade.
É uma dança de fantasia e mito.
Doce fantasma em que não acredito.
É vida/morte cheia de quebrantos.
Tanto choro, tanto clamo, tanto grito.
Mas esta alma não chega ao infinito,
porque no céu só se abrigam os santos.
Maria Helena Amaro
20/07/2013
http://mariahelenaamaro.blogspot.pt/2016/12/alma.html
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