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SEM DESTINO

 
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SEM DESTINO
 
SEM DESTINO
(Jairo Nunes Bezerra)

Vulnerável à tristeza luto contra a solidão,
Tu és culpada de meu provir de itinerante...
Não paras, vislumbras apenas a amplidão,
Enquanto sou alvo de um sol causticante!

E no distanciamento de nossa aproximação,
Mais a saudade cresce no andar do tempo...
As minhas fantasia, presente ilusão,
Enfrentam sucessivos contratempos!

Deveras, não sei o que fazer,
Continuo eterno solitário sem lazer,
E até excluído de teus ativantes abraços!

E à noite vislumbrando a escuridão,
Falta-me o luar que atuava em nossa paixão,
Incentivando os teus múltiplos afagos!





 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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