Que dizer
se, ao coração cheio
verteu uma lágrima
fugidia e quente
solta na palma da mão
num dia de sol
e esta não é de desilusão?
Que dizer
quando uma gota de água
se despe no verão
para bronzear
deitada num sorriso
e a transpirar de amor
que o sabe e sente bem?
Será preciso responder?
Será mesmo preciso o poema?!...
João Luís Dias