O sol brilhou e eu ergui-me, numa luta andou e eu mantive-me,
sem que ninguem visse assim passei,
pelas estradas escuras me encontrei.
O sol foi descendo e eu sorri,
o dia passou e eu estou aqui,
o medo que me assombra vou deixa-lo para tras,
no meu corpo se encontam todas as coisas mas.
O ceu azul deu lugar a um ceu negro,
a lua ja se ergeu e so do medo me lembro.
Lua brilhante,
reluzente,
nua e sorridente,
contigo trazes pendente misterio, segredos...
Enredos...
Onde me perco e me encontro,
onde me escondo e recolho...
Eu escolho...
Deitar mais uma vez a cabeca na almofada e esperar...
Que o amanha traga uma fada que me faca ser eu novamente.
Milagrosamente.
Raquel Pereira