a noite batizou seu nome,
curvando-me aos seus pés, memórias, ao limbo, uma corrente de palavras cuspidas, inusitado o corpo com o vazio...
e tudo que poderia ter sido, e não foi, hoje se especula,
alucinações e expectativas, certezas do sofrer
que alguém nunca pensou em ter...
na entrega que depositei
sob o julgo do seu amor
armei arapuca
para o meu jazigo
queria, e você quis
todos os sonhos, todos os dias
e ainda vivo à sua sombra
caminhando à espreita do penhasco
tentando não cair...
chamando seu nome,
secando as lágrimas
querendo que você aparecesse com suas asas