Cometi erros na juventude:
Fiz sexo por paixão, por mero encanto e até sem virtude ou razão.
Não, não fui santo!
Algumas desejei, até em adultério
mas, tive critério;
se desejei por aí fiquei,
sem nexo e sem sexo.
Guardei no peito
quiçá por medo
ou respeito
mas, em segredo!
As que amei de verdade
não fiz mistério!
Se senti reciprocidade na a relação,
soube-se que durou.
Foi a sério
Não fui intrujão
Intrujão não sou!
Sou livre...e, enquanto assim for,
posso ser lisonjeador,
ser visto, mesmo não sendo, como conquistador
mas não prometo amar e cuidar
apenas para conseguir um intento,
desrespeitando o sentimento
e, sem me preocupar
causar dor.
Nesta idade
não é no sexo que aposto.
é na cumplicidade no dia a dia,
na despensa vazia ou no melhor restaurante
na doença ou na alegria,
é da presença que gosto
para, depois, haver carinho a dois, constante
Não sou poeta mas, quem sabe, um dia escreverei
um texto que (pela persistência e sorte) possa ser lido como poema