Clamo, clamo e clamo;
Não suporto enxergar, ouvir e falar;
Crimes ambientais esquecidos
Que vagueiam impunes pelo ar.
Nossa sociedade, ao longo de décadas;
Convive com esta medíocre insanidade
E julga tal anormalidade
Sendo mera fatalidade
Que a própria razão desconhece.
E que tipo de razão é esta?
Afinal, que “razão” materializa sórdidas inverdades?
A afirmativa mundial é única:
“O mundo é (era) um perfeito ecossistema”
E nós, projetos de uma sociedade perfeita?
Ainda bem: apenas projetos.