Poemas :
Sem abrigo clama por Pai Natal
Ó pai natal!
Vem alegrar meu mundo,
Vem, e traga a tua rena
Por chaminé não entrarás,
Te espero na imensidão do mundo
Que é minha residência sem endereço,
Porta 0, zero como o nada que nunca tive
Nesta grande casa, que tem o céu como teto
Vem enganar esta solidão
Que retornará com suas afrontas
Ao voltares pra o polo norte
Saindo pelo portão da minha residência,
Que nunca se abre nem se fecha
Vem, não atrases,
Traga teu trenó, enchê-lo-á de aflição
Que me assola n’olho da rua
Adelino Gomes-nhaca
Adelino Gomes
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