Desolada foi a hora,
da tempestade na turbulência,
dos recantos requintados,
no eco dos ventos da supremacia.
Desolada foi o dia,
dos relâmpagos na trovoada,
atravessando o tempo no templo,
perdido na batalha mal amada.
Desolada foi as chuvas,
deslizando num desfiladeiro,
chorando a todos os cobardes,
se julgando no mundo tão guerreiro.
Desolada foi a noite,
dos gritos das sombras que desaparece,
procurando o alimento vivo,
caindo à tristeza de um coração que arrefece.
Desolada foi a cruz,
deixada no templo que virou história,
capitulando por milhas em varias escritas,
as cicatrizes de quem morreria.
Desolada foi a natureza,
uma deusa deixada a nós racionais,
estúpidos caminhantes,
tão elevados à superfície de anormais.
Desolada foi a mãe,
de todos os séculos quebrados,
renovando todo o cósmico,
floreando nosso ser para rompendo os medos.
Hugo Dias 'Marduk'