IV
santa Bárbara
Há quem afinal clame pela santa
Sob o clarão dos raios de tempestade...
Quando de súbito uma claridade
Bem perto do vivente se agiganta.
Sua estupefacção então é tanta
Que mal se lembrará da autoridade
D'essa virgem e mártir que, em verdade,
Mais pelo exemplo e fé há tanto encanta.
Dos mártires é a alma iluminada.
Enquanto os olhos têm fitos em Deus,
Elevam-se, por fumo, para os céus.
Dos algozes a sorte está lançada...
Vãs as invocações feitas a Zeus:
Os raios do Tonante vingam os réus!
* * *
Ubi caritas est vera
Deus ibi est.