Ouço o som viajante de anos luzes de súplicas
insistentes, viciadas. Vinho capitoso
de desejos inquiridores de réplicas
culposas; penhor de um destino caprichoso.
Formulo perguntas duvidosas, públicas;
esparramadas entre o mundo duvidoso
do existir perfeito e o dilema que duplicas
a mente, o choro raivoso, irado, impetuoso.
Minha renúncia desesperada ao impoluto
viver surge: da leniência, da ignorância,
do desespero vil, do desequilíbrio absoluto.
Lágrimas culposas derramam das missões
divinas, curvo-me ante à grandeza, à decência
dos mistérios. São íntimas e puras confissões.