Anos depois teu beijo continua gravado na mente,
Como eterna tatuagem a me lembrar do que perdi.
Teu toque ainda sinto como ânsia sempre presente,
Em cada sonho que longe de ti agarrei e consumi.
Anos depois a saudade gerada é mais que recorrente,
É presença na Alma desalmada por me ver longe de ti,
É maldição, calabouço de sentidos presos em nó ardente
Pelo fogo de um amor que sempre senti e nunca vivi.
Anos depois, sou só eu e apenas eu,
A me lembrar de ti, de nós,
De um amor nosso que se perdeu.
Anos depois, sou só eu Ainda a sós
Esquecido em mim, a escrever sobre quem me esqueceu
Nas linhas de um poema sem razão força ou voz.