Na areia do mar me encontrava
Quando escrevi o teu nome
Com a ponta de meu dedo
E logo a onda com ciúmes
Chegou e desmanchou observei a
Onda voltando sorrindo
E logo fiquei triste por não
Ter mais o teu nome na areia.
Olhei para o céu observei
A magnitude de tua beleza
E fiz uma oração a Deus
Pedindo pra que Ele pudesse
Atender o meu pedido e nunca
Deixasse que o nosso lindo
Amor não se acabe jamais.
Quando estava voltando para casa
Achei um giz no chão e logo
Fui escrever o teu nome
Pensando comigo mesmo que
Aqui por não ter onda o teu nome
Nunca seria apagado e eu poderia
Sempre observar teu nome.
Veio a chuva traiçoeira e ciumenta
E logo foi apagando o teu nome,
E se como não bastasse para
Fazer-me sofrer ainda mais teus
Pingos tocaram com força
Na minha janela para eu correr
E observar que mais nada restou
Escrito na calçada.
Pensei comigo aonde poderia
Escrever o teu nome para que
Ele pudesse permanecer para sempre,
Observei no meu quarto um
Espelho que havia por lá
Peguei uma caneta vermelha
E escrevi com letra bem grande
O teu nome e me senti feliz.
Quando virei a costa o espelho caiu e
Despedaçou em milhares de pedaços
Novamente a tristeza invadiu
A minha alma e eu como um
Louco sem saber o que fazer fiquei.
Em minhas poesias escrevo
O teu nome com palavras
De amor lindas para que eu possa
Ao ler cada palavrinha de amor
Eu possa sentir que em cada letra
Teu nome vai estar presente neste
Coração deste poeta do amor,
Que tanto escreveu teu nome
E sempre alguma coisa acontecia
E o teu nome era sempre apagado.
Se ate mesmo na folha de meu
Diário de amor eu tentei escrever
O teu nome e veio o perfume
E foi logo apagando tudo
Quando caiu e borrou.
Agora sei que nos meus
Poemas ninguém vai conseguir tirar,
Apagar, arranhar, borrar,
Pois o teu nome estará sempre
Protegido pelas palavras lindas de
Amor que escrevo todos os dias
Para alegrar o teu coração.
Pois para mim o que importa
É o amor que eu sinto e carrego
Dentro do meu peito,
Este amor que me faz vencer,
Lutar,
Prosseguir,
Caminhar
E vencer cada batalha
No dia a dia de meu viver.
Na minha plenitude uma coisa é certa
Nunca vou deixar este amor
Que acabou de nascer no meu peito
Morrer por coisas simples.
Regarei sempre este amor
Com palavras lindas que somente
O meu coração sabe dizer
E farei com que o amor seja maior
Que muitas estrelas juntas e
Guiar-te-ei através do meu coração
Para a felicidade total do amor.
Marcus Rios
Poeta Iunense - Acadêmico -
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)
Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras
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