Com que direito achaste que tiveste de fazer algo, que soubera que foste minha alegria, para novamente repetir a mesma covardia?
Alegaste a dor, pelo comentário inocente, mas como sempre foste egoísta, esmiuçando meu sentimento.
Você foi tão covarde! Certamente deve ter gostado de massagear seu ego puramente pelo prazer do desprezo!
Age de maneira mesquinha sobre meu amor, e simplesmente decide e age abruptamente sepultando tudo.
Quisera eu ter contido tão forte e prazeroso abraço. Não queria que aquele calor atravessasse meu peito, não queria que o orgulho fosse esquecido! Porque seus passos são previsíveis.
Eu arrisquei um palpite... blefei, e paguei um preço caro. Você não tem o direito de destruir o que havia de melhor em mim.
O mais revoltante é que tal amor passou a sempre deixar o gosto amargo.
Eu espero... não, eu torço, pra que nunca mais eu tenha que encontrar seu rosto.
Mas infeliz, talvez tenha que te carregar na doce e linda lembrança que irá envelhecer comigo.
Como pôde ir e deixar todas suas marcas?
Fazendo-me gritar seu nome.
Saiba, que conseguiu... foste a única... que fizeste meu coração abrir de uma maneira que eu jamais saberia explicar!
E pra quê? Para eu levar comigo todo desespero que me castiga dia após dia, pois sei que estás tão perto, e não posso senti-la!
maldito abraço! maldito encontro! Maldito amor...
Tomara que estejas nos braços daqueles que recomendaste aos meus...
Talvez merecesse isso, nada mais, nada menos, tampouco isso!
A vontade de quebrar tudo e te mostrar que este amor não acontece a qualquer momento, que ele é único... Mas de que adiantaria tudo isso, se você sequer tem a coragem...