- Estou é da polícia?
- Sim. Em que posso ser útil?
- Quero denunciar um homicidio que houve no meu prédio. - A voz que fala do outro lado do telefone é suave e calma, sensual e quente.
- Tem a certeza que a vítima já está morta?
- Prédio girasol na rua flores quarto esquerdo. - A chamada é desligada e o inspetor fica confuso com a denuncia misteriosa.
- Duarte algum caso novo? - A chefe questiona assim que chega á esquadra.
- Atendi uma chamada mesmo agora que denunciava um homicidio mas foi muito misteriosa.
- Vou ver a brigada que está disponível e vamos ao local.
Duarte é um inspetor exemplar, nunca colocou o seu trabalho em risto e muito menos fez a fusão de pessoal com profissional. Apesar de haver colegas que apressiam imenso os olhos castanhos esverdeados e alguns musculos definidos pelas 3 vezes que aparece no ginásio por semana.
Já todos estavam nos carros brancos e faixas verdes com luzes carmesim e azuis. Por vezes piscam outras ouve-se a busina.
As nuvens resolvem chorar e a chuva inicia mais uma vez.
Os parabrisas mexem de um lado para o outro e as estradas é de complicado acesso.
A música ecoava nos carros e havia risos de conversas aleatórias.
Assim que chegam á rua tudo está calmo demais para um homicidio.
A equipa abandona os carros e correm para o prédio.
Com a farda um pouco molhada os militares sobem as escadas com cautela, deixam os degraus todos manchados de pegadas.
A porta do apartamento quarto esquerdo estava aberta. Não há sinais de arrombamento assim que entram no hall sentem um aroma estranho um cheiro metálico.
Um dos inspetores apróxima-se do corredor que dá contato para o w.c e mais dois quartos.
O inspetor Duarte segue o parceiro e ambos encontram o quarto do possível casal.
As paredes revestidas em tons de branco e pérula estão manchadas de sangue ainda fresco. O aroma metálico é afinal ao sangue da vítima.
O parceiro de Duarte vai o mais rápido que pode informar a chefe de quartel.
Enquanto isso Duarte caminha com cuidado sobre o quarto.
- Houve muita luta neste quarto. - Duarte conversa consigo mesmo. As pernas então um pouco flexionadas e um pé á frente do outro ele caminha pelo chão do qual encontra o cadáver feminino em más condições.
- Duarte o que tens? - A chefe questiona quando vê a expressão de nojo no rosto dele.
- A vítima... Está aqui... - Faz pausa entre as palavras.
- Deixa-me ver...
- Não. Eu não aconselhava. - A voz dele treme.
- Que se passa Du... - É interrompida por ele.
- Quem a matou abriu-lhe o ventre.
Ele fecha os olhos com repugnancia e um barulho fraco é ouvido dentro do armário.
Ninguém mais falou, mexeu-se ou até mesmo respirou.
A chefe avançou para o armário e com muito cuidado e devagar abre as duas portas e dá de caras com uma jovem entre os 18 e os 25 anos de cabelos compridos castanhos claros.
Ela mordia o lábio inferior e apertar as pernas contra o peito com as mãos.
- Quem és tu? - A chefe pergunta.
Mas a jovem continua sem articular nenhuma palavra.
- Eu sou a chefe da brigada. Podes confiar em mim. - E ajuda a rapariga a sair do armário e mostra a identificação.
Duarte sugere que fossem todos para a sala.
Em seguida os médicos forense foram ao quarto apontar e reconstruir o homicidio enquanto a chefe tenta interrogar a jovem que nada fala.
-Duarte acompanha a menina ao médico e quando ela tiver alta trás-a para o quartel.
Duarte ainda está em choque com o que presentiou.
Já no carro ele tenta ganhar a confiança dela.
- Eu Chamo-me Duarte. - E sorri para ela.
Mas a jovem nada pronunciou.
No hospital apenas disseram que ela estava em choque. E com um relatório médico Duarte volta para o posto quando a jovem finalmente fala:
- Chamo-me Daniela. - A voz dela era suave como a mulher da chamada telefónica.
- Assistis-te ao que se passou naquele quarto? - Duarte pergunta encomodado.
- Sim. - Entre soluços responde e fica em silêncio de novo.
Já no posto com a farda completamente úmida.
- Chefe aqui está o relatório hospitalar e já sei que ela assistiu ao crime e que o seu nome é Daniela.
-Como sabes?
-Ela falou na viagem. Mas foram as únicas palavras que disse.
- Já sei o que vamos fazer com a miúda até este crime ficar resolvido.
Todos ficam atentos á espera das ordens dela.
- Vai ficar em casa do duarte. E vais uns dias em casa com ela. Quem quer que seja este psicópata deve saber que ela viu o crime. Precisa de proteção.
Nem oportunidade de negar teve apenas pegou nos seus pertences na jovem e seguiram para a casa dele.
- Para tua proteção vais ficar uns dias em minha casa. Vais ter um quarto só para ti e o resto que é necessário.
- Obrigada.
Desvia o olhar para botas pretas que tem calçadas.
Quando chegam a casa dele ela vê um homem na porta dele com uma estrutura muito parecida com a do pai e encolhe-se no banco do carro.
- Calma, é só um entregador de pizzas. Pedi para o nosso jantar.
Suspira de alívio e sai do carro.
Após isto Duarte mostra-lhe a sua casa.
Os dias foram passando e foi conseguindo a confiança dela, mas já tinha passado uma semana e nenhuma pista havia.
Ela é a única saída mas estava fechada.
Duarte já se sentia incomodado com a situação, o jeito fechado e doce tornava-se complexo na mente dele.
Certo dia numa das sobremesas de chocolate que Duarte tenta concretizar Daniela fica com o rosto cheio de chocolate.
Entre sorrisos ele limpa com o dedo grosso esse mesmo chocolate e os olhares cruzam-se de forma intensa.
Havia algo nela que ele não entendia.
Daniela cansou-se de ser a miúda perdida e coitada que todos tinham de proteger e cravou os lábios rosados nos dele.
As mãos de Duarte percorrem as costas dela como um menino corre pela areia.
Duarte por momentos fica com os olhos abertos e quando começa a sentir o gosto da língua dela fecha os mesmos.
As cabeças inclinadas, as línguas fundem-se ao longo dos segundos .
A saliva é trocada e a mão da Daniela passa pelo rosto dele e pega-lhe pela anca e coloca-a na mesa da cozinha.
Ele afasta os cabelos para trás do ombro e e volta a retribuir o beijo.
- Vamos para o teu quarto é mais confortável.
Sem conseguir pensar sem conseguir parar ele carrega-a no colo até ao quarto roubando-lhe uns beijos curtos.
O impulso do momento faz com que Duarte retire a camisola da jovem depois de a colocar na sua cama.
Retira a camisola e observa a beleza dela.
Daniela puxa-o para a cama como um anzol atrai o peixe e enrolados nos lençóis começa por desapertar o sutiã da mesma.
Sente a pele dela quando Daniela fala:
- Eu gostava muito de experimentar uma coisa.
- Claro mas antes recebe uma algo meu.
- O que?
- Deita-te.
Assim o fez e Duarte sente o sabor da pele dela, beijando-a e retirando o resto do vestuário dela.
Mima as coxas dela com dedicação e aperta com os dedos firmes a carne fraca que possui.
Como negar uma formosura destas?
Ele abre as portas e foca-se no creme do bolo.
Saboreou bastante até causar suspiros, e quando chega o climax lambe o creme até ao fim com satisfação com a Daniela descontrolada de prazer.
Suada e com as pernas a tremer ela tenta recompor-se.
- O que queres tu experimentar?
Espera que ele se deite e por fim calvaga na sua cintura como se a estrada nunca terminasse.
Fecha os olhosce sente toda a senssação.
Podia definir a velocidade, profundidade e quando terminava.
Sente o corpo mais trémulo e mais suado, o coração acelerado.
Até ao fim do ato.
No dia seguinte Daniela tinha desaparecido, Duarte corre para o posto onde descobre que ela foi levada para a proteção ás testemunhas.
LiliSilva