Enganam-se todos
os que julgam conhecer
o saber
da minha alma,
aquela que ri
de corpo leve
entrelaçado nos ritmos
de uma guitarra
no espírito que os eleva,
um fado iludindo a vida…
Ah! Este meu sentir tão lusitano
é um lugar não profano,
tão intenso, intensamente
(des)contente, por ver gente
que não sabe, nem sente
esta minha vocação de coração,
tão português,
julgar com alma de burguês,
sem pensar na dualidade
do que se fez e não se vê…
Esta canção que nasce em refrão
chora lágrimas na contraluz
a voz dos meus batimentos,
em letras escritas,
num sentir de poeta
que para não gritar,
canta os versos para os entender
quem souber ler, palavras
convertidas em emoção
dentro da razão que se cala baixinho!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...