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O FALSO AMOR II

 
As tuas palavras de amor
Que você tanto me dizia
Ainda posso ouvi-las
Ao recordar – me do tempo
Que eu passei ao seu lado
E eu como um idiota
Fui logo acreditar.

Você me falava
De um amor que não
Iria nunca ter fim,
Que nunca iria sentir
Amor por outra pessoa
E que para você
Eu era o centro do teu existir
E eu como um tolo
Cai na tua e fui acreditar.

Na vida eu sempre
Fui muito bem amado
E o meu único
E verdadeiro amor
Deixei por você.

Cansado com o seu carinho
Eu mergulhei no seu poço
Mas não me encontrei
E me vi ainda mais perdido.

Sinto agora o vazio
De tuas promessas
E somente agora e que
Eu fui descobrir o teu falso amor,
Pois aquilo que você
Falava como um segredo
Ao meu ouvido a outro
Ouvido falava também.

O que um dia era doce
Hoje não passa de um
Simples azedume,
E na minha alma trago
A dor cortando,
Rasgando o meu peito,
Por ter acreditado um
Dia nas falsas juras
De um falso amor.

Marcus Rios
Poeta Iunense - Acadêmico -
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)
Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras


A cada estrela que brilha,
apenas sinto o teu olhar
A me observar com as
Tuas doces palavras de amor
Que toca o meu coração.
Comendador Marcus Rios
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/pt/deed.pt_PT

 
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MarcusRios
 
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