Chega como se não quisesse nada, estranha até então. Me conquista, me inspira, incentiva, me faz viver.
Pouco tempo depois me injeta doses homeopáticas de prazer ao tê - la.
Me faz arrepiar ao vê - la.
Me diz pra fazer fumaça quando quiser chamá - lá
E eu já posso amá - la
Transamos com caneta e papel, num lençol manchado de solidão e féu
Corremos de mãos dadas do inferno ao céu...
Como toda musa, some.
Se ela some, eu fumo
Se ela segue em frente eu sigo sem rumo.
Longas madrugadas perdido, lembrando daquele Beijo de vida, que me lembra morte se não o tenho.