O outono veste no corpo
o frio morno
nos fios que se alongam
nos curtos dias,
como vento selvagem
caem as aragens,
a chuva pinga
no som das folhas que escorregam…
soltas…sem rumo…
-E eu, estendo as mãos
ao novo olhar,
para mergulhar nas firmes lembranças,
a promessa da primavera
nos seus mil aromas!
Em torno do sol
vive a coragem de abraçar
o deserto com sede
em todas as estações,
até à estação derradeira
nos hinos do meu coração!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...