Neste dia, homenagear é pouco. E somente neste dia render homenagem, também soa falso e redundante. Todos os dias, render homenagem, isso é o que interessa. Não só homenagens que moram nas palavras, mas, também, as que têm sua morada nas ações do dia-a-dia. A força da mulher é a força do silêncio. Essa sim cala os gritos monstruosos das armas de metal, brinquedo do homem que insiste em ser criança. Silêncio que vence mesmo o tumulto das ondas que se dilaceram nos promontórios, convertendo-se em espuma. Silêncio com que Deus nos fala... nos sussurra no fundo da alma. Porque este silêncio fala mais do que as palavras conseguem, vai além do que toda eloqüência consegue fazer.
Sempre soube que a maior força é também, a mais fraca. Nós homens, vivemos a ilusão de que somos fortes, mas é justamente no colo de uma mulher que morre nosso orgulho fanfarrão, são justamente os delicados dedos de uma mulher carinhosa que movem montanhas de problemas para longe da pobre cabeça do homem. Deus quando fez a mulher, ele quis dar ao homem algo que ele pudesse amar mais que sua vida, mais que todas as coisas que Ele havia criado.
A mulher sabe tudo sobre a grande força que tem, mas não se sente pressionada a mostrá-la e nem a exibi-la como faz o pobre homem. Este ser divino, anjo disfarçado de gente, eu rendo meu mais puro “louvor”; ser que nos eleva quando se sentem amadas, que nos destrói, quando desprezadas, para, logo em seguida, nos estender a mão e nos elevar as alturas. Feliz o homem que tem uma mulher como amparo nesta vida. Companheira, amiga, mãe e, horizonte, elas sempre serão capazes de estar ao lado de quem for eternamente dependente de sua ajuda.
Eu tenho um anjo em minha vida, LAÍS, e foi ela a musa que inspirou todas estas palavras. Aos amigos do LUSO, deixo esta homenagem. Simples, mas verdadeira. Pobre, mas vinda de uma alma rica de sentimentos por esse anjo.
Dante ascende ao Paraíso...