Todavia fui criando resignação,
desta alma
caída à imortalidade,
da morte que me separa,
na veneração
povoada aos nativos,
sendo um ser sem terra,
passando ao lado,
de tudo que se chama lei.
Assim refaço
o meu próprio lema,
onde refiz
a derrota do meu medo,
construí o espaço
para o meu choro,
alcancei o paraíso
do meu sorriso,
fiz tortura
às minhas sombras,
fiz amor
à luz que me rodeou,
quebrei as pernas
para a penitência que joelhava,
realcei os meus pés
num caminho que alcancei.
Hugo Dias 'Marduk'