É engraçado como o destino tem destas coisas. Como o destino é capaz de cruzar duas mentes, dois corações tão semelhantes. Como nos entregamos um ao outro.
Tu segues o teu caminho. Eu, até agora, ía seguindo o meu. “Tropeçámos” um no outro a meio desse percurso.
Amo quando o teu olhar se cruza com o meu. E amo ainda mais como tentas disfarçar a “chama” que se acende em ti quando isso acontece.
Amo quando me ignoras sabendo que por dentro, todo o teu ser me deseja junto a ti.
Amo poder ser genuinamente “eu” quando estou perto de ti. E amo que sejas genuinamente tu quando estou contigo.
Amo quando ris de alguma baboseira que proferi. E amo ainda mais quando sorris.
Amo a forma como expressas o que te vai na alma quando conversamos sobre os temas mais triviais possíveis.
Amo que sejas o meu porto de abrigo, da mesma maneira que amo sentir-me o teu.
Amo a nossa cumplicidade, a forma como me provocas. E amo ainda mais o que essas provocações despertam dentro de mim.
Mas apesar de amar tudo isto, vou continuar a seguir o meu caminho.
Ficas ou vens comigo?
Ricardo Quintos
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