Maça
A morte
Ronda
O tiro
Rompe a carne
Transpassa
O espirito
O grito
E a
Dor
E a cada sete palmos
Se encontra um corpo
É onde termina toda ambição. A
Terra sempre absorve o morto,
Quando não há incineração,
E o transforma em tantas formas
Ambiguidades e fonemas.
O consolo?
Apenas o silencio!
As palavras
São agora árias
Sopradas
Pelos ventos,
Entre
As negras
Catacumbas
E na pálida capela
E para ela
Porque tantos ornamentos assim?
Se tudo se acaba no tempo.
Indecifrável tempo que supremo
Perde-se ao longo do infinito
E faz da morte o mais bonito
Fim.
Não
NãoEspere pelo poente
Prefira
O sabor de um beijo ardente
Dado agora
Pela manhã
Um beijo de língua descarado e indecente
Com gosto de maçã.
Alexandre[/b]