No vazio das horas...
perdem-se segundos
preciosos como piscadas,
flashes de máquinas digitais
que marcam dolorosas passagens,
de solitários astros, tantos rastros
No vazio das horas...
rodam atônitos ponteiros escravos
de marcação cerrada de tempos
que se repetem em ciclos,
de dias de ansiedades, de agonias
de noites de pesadelos, de insônias...
No vazio das horas...
purgatório das almas
inquietas, atônitas
mergulham em penumbras,
afogam-se em pântanos
despertam em prantos...
AjAraujo, escrito em 8-Nov-15
Arte por Igor Morski, surreal painter: Time watch