Luso-Poemas
 
Sonetos : 

Desencontro

 
Tags:  tempo    inveja    mau olhado  
 
Open in new window

Desencontro

Faz tanto tempo em que um dia
Tu cruzaste em meus caminhos
Que a tristeza se tornou alegria
E me tiraste a coroa de espinhos

Mas o tampo passou de repente
E a gente não notou o que se foi
Eis que chegou a grande serpente
E o seu veneno separou nós dois

Agora lentamente o tempo passa
Pois já não há mais aquela graça
E que reinava em nosso passado

Agora nem flores, nem perfumes
Pois toda a culpa foi dos ciúmes
Do olho gordo e do mau olhado.

Jmd/Maringá, 04.11.16


verde

 
Autor
João Marino Delize
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
893
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
1 pontos
1
0
0
Recentes
Sorte
Gentileza
Anoitecer
Quem eu quero não me quer
Nosso tempo
Aleatórios
Ressurreição
Estrada
Poetas incompreendidos
Três beijos
Desobediência
Favoritos
Vou fumando o cigarro da saudade
um fardo de nostalgia
Beijo morno
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Migueljaco
Publicado: 04/11/2016 18:56  Atualizado: 04/11/2016 18:56
Colaborador
Usuário desde: 23/06/2011
Localidade: Taubaté SP
Mensagens: 10200
 Re: Desencontro
Boa tarde João Marino, teus versos dissecam as premissas que regem ao amor, e nos propiciam satisfações, e também desalentos, parabéns pelo vosso incisivo soneto, um abraço, MJ,

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre