Delírio de uma viagem imaginaria
Em mundos que a mente desconhece
Voando entre o silêncio.
Assim caminhando na eternidade,
Nebulosa da sabedoria
Em que esconde a verdadeira
Imaginação da veracidade da imagem
Oposta refletida no espelho ilusório
Sereno tão calmo de olhos enegrecidos
Pertencentes ao outro amanhã
Escondido no reflexo contrariando as
Notas de um acorde tão longínquo
Separando o enlouquecido momento
Ate a margem do infinito rio
Majestoso de águas caudalosas
Eterno navegante solitário
No momento derradeiro escapando,
Torcido entre cordas que se prendem ao olhar
Onde tudo não importa mais
Suspiros de uma emoção passageira
Perturbador desconhecido assuntando com a,
Revoada de pássaros perdidos ao entardecer
Oferecido pela grandiosa noite enigmática
Fugitiva do dia incandescente
Único inimigo que se encontra todas as tardes
Nunca dividindo seus estatos silenciosos,
Destinos que se cruzam todos os dias
Onde existem vozes sussurrantes que completam
Sistematicamente o caminhar desconhecido do tempo...