Há uma tranquilidade
gritante no meu corpo
enquanto os dedos aguardam
o toque dos teus beijos,
os silêncios dançam
naturalmente
pelo pensamento
inquieto, desta alma
que vagueia pelas formas
paradoxais, de uma pena
com tinta permanente,
os olhos alcançam os sons
do horizonte
na ponta onde as cores
do arco-íris se findam,
as palavras demoram
no cair da aurora
porque ser poesia
é aguardar a chama quente
do sentimento
que o coração ferve
para deixar extravasar
em folhas de vento
onde os olhares
se podem demorar a saborear,
como qualquer ato de amor!
…depois um suspiro…
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...
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