Enviado por | Tópico |
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Gyl | Publicado: 27/10/2016 22:40 Atualizado: 27/10/2016 22:40 |
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Re: ROLA-MOÇA
Como sempre, um ótimo soneto com os versos em decassílabos, obedecendo toda rigidez que um soneto deve ter. Achei um tanto pobre, porém, as rimas nos quartetos, por serem com gerúndios e com verbos. Acho que empobrecem os versos. Conheço bem a Serra do Rola-Moça e acho uma pena o estrago que as minerações estão fazendo ao redor. Quando se passa pela 040, sentido Rio de Janeiro, se nota a pequena parte da mata nativa resta na serra. Também me lembro de Mário de Andrade que veio até aqui, numa coletânea de contos folclóricos, e se encantou com a lenda da noiva que rolou a serra após cair do cavalo. Parabéns por trazer à tona um pouco da nossa terra. Sempre que posso vou até a Serra da Moeda para respirar da névoa que citou no poema. Um forte abraço e tudo de bom!
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Enviado por | Tópico |
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RicardoC | Publicado: 07/11/2016 21:10 Atualizado: 07/11/2016 21:10 |
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Re: ROLA-MOÇA
Versão ampliada de ROLA-MOÇA.
De facto, havia me incomodado a versão anterior por demasiado hermética por centrada nos sentimentos experienciados então. Acredito que o famosíssimo poema de Mário de Andrade sobre o desastre dos noivos na Serra dos arredores de Belo Horizonte seja uma chave de leitura para penetrar nesses referidos sentimentos. Portanto, nessa versão tem-se a travessia que fiz acompanhado de Brumadinho a Ibirité dividida em "panorama", que é basicamente o poema original, e "toponímia" que, a partir do nome do lugar e sua história, reinventa as personagens do poema anterior com a devida profundidade. É isso. Abraços, RicardoC. |