Confete e Serpentina
O que me falta neste momento
Que não se toma pelos sentidos
O que me faz dizer o que digo
Amenizando o meu sofrimento
O que me faz dobrar o meu corpo
No meio fétido e malcheiroso
O que me faz viver como um porco
Neste barro negro e pegajoso
É estranha a inserção que faço
Nestas palavras que por cansaço
São usadas como se usa um traço
E jogadas longe como um bagaço
Mas quando tudo se desaglutina
E se espera mais do momento
A realidade mostra o tormento
Tudo é confete e serpentina.
Alexandre Montalvan[center]
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