NADA ME IMPORTA
(Jairo Nunes Bezerra)
Que me importa se a chuva caia violentamente,
Se molhado já convivo com a natureza...
Distanciar-me de ti se faz urgente,
À proporção que me afasto da incerteza!
Sempre tu fostes de minha vivência a decepção,
Mesmo quando ao meu lado viravas santa...
Os teus afagos elevava-me a amplidão,
Agora a sua totalidade não mais me encanta!
Sigas por novas estradas... Eterna caminhante,
De ti distanciado afastei-me de teu semblante,
E apenas vislumbro um tênue luar!
Que me importa se a chuva crescente continue,
Se na enegrecida noite a escuridão atue,
Se não pretendo mais te amar!