" Aos olhares precursores do grande amor,
refletidos nas faces incandescentes.
No borbulhar do sangue antes de um adeus,
quando esperanças ainda eram tênues, mas longo fios,
restando esparsos, sempre incomuns, espasmos das venturas."
Haverá tantos amores quanto matizes das flores,
nem sempre serão inteiramente felizes;
o futuro para o amor de ti jamais será convicto,
diluído resta antes que conciso ou passível de previsões.
Embora os desejos da alma sejam mares de alegrias,
por vezes tristezas aparecem nos corações.
Alegrias anteriores, restos de outros amores,
rápidos e frágeis tais num ledo voo de falenas,
transcenderão ao caos e jamais serão tão pequenas,
que não transbordem uma só ânfora de recordações amenas;
tempestades e aziagos momentos serão passado,
a cada reconciliação haverá de se ver mais vivo o ardor operado.