Depois de uma semana de trabalho, o dia do repouso bem merecido, chegou.
Acordei eram 8 horas da manhã. Depois de bem me espreguiçar, levantei-me. Tomei o pequeno almoço, cortei a minha barba, lavei os dentes e tomei a minha banhoca que muito bem fez ao meu corpo cansado do trabalho dessa semana.
Sai de casa, fui até ao café do costume e cumprimentei os meus amigos que lá estavam com a barriguinha encostada ao balcão prontos para tomarem o seu aperitivo favorito.
Eu, para não destoar, também os acompanhei naquele momento de prazer.
À hora do almoço, voltei para casa, vi as informações na TV, como de costume sempre a mesma coisa, nunca boas noticias
Mais tarde decidi de ir fazer uma sesta. Deitei-me, fechei os olhos para melhor me distender dando a impressão que o stres nesse fechar dos olhos se separava de mim.
Minutos depois, senti como uma língua que me lambia a planta dos pés. Todos os pelos do meu corpo se eriçaram tal não era aquela bela sensação. Eu não abria os olhos, não sabia se era realidade ou sonho e se abrisse os olhos os sonho terminaria ali e eu que me sentia tão bem!....
Alguns segundos depois essa sensação terminou mas voltando logo de seguida. De novo a planta dos pés, depois as minhas pernas as minhas coxas, o meu torso e o meu corpo começava a se enroscar tal não era a sensação. Os meus pelos estavam cada vez mais eriçados e eu de cabeça perdida.
A criatura voltou a parar. De novo voltou e as mesmas sensações recomeçaram. Eu murmurava, ainda, ainda, não pares.... continua. Mas parou e desta vez não voltou.
Abri os olhos e vi a onda do mar que tanto acariciou meu corpo, se distanciar.
Esqueceu-me de vos dizer, que me tinha deitado na areia da praia.
A. da fonseca