Convulsão
Num mundo sem orientação
Filhos sendo pais
Sem nenhuma emoção
Tiros nas ruas
Sem compaixão...
O medo reinante
Nos guetos da ingratidão
O mal respira
Sem oxigenação,
O sol nasce
Na cidade sem pretensão...
O tumulto agora é ordem
Todo lugar é medo e coação.
Gente comendo gente
Tapa, murro, arranhão
O respeito inexiste
Só percebemos a convulsão
Revoluções por minuto
Sem ideal de comoção
O caos completo
Impera na multidão,
Isso tudo é pouco
A gente lamenta, de paixão
Mas essa convulsão
É a mínima amostra
Se não tivesse educação
E um professor segurando
A nossa mão!
Feliz dia dos professores!
Marcelo de Oliveira Souza,iwa