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Jardins da Alma

 
Das brumas surgem ao longe,
Jardins verdes de esperança.
Recônditos espaços encantados,
Serenas melodias de bonança.

Tonalidades suaves e delicadas,
Numa sinfonia primaveril,
De melodiosas formas enfeitiçadas,
Dançam e rodopiam, labaredas inflamadas.

Gotas cristalinas de orvalho,
Verdejantes folhagens adornavam,
Desfolhada de Outono distante,
Belas folhas amarelavam.

Teias de pensamentos infindos,
Aprisionam borboletas delicadas,
Vagabundas perseguidoras de luz,
Perecem solitárias, abandonadas.

Jardins etéreos e diáfanos,
Flores de memórias esconjuradas,
Árvores centenares, jazem de pé,
Numa eternidade sem morte anunciada.

 
Autor
Djinn
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 06/03/2008 21:03  Atualizado: 06/03/2008 21:03
 Re: Jardins da Alma
gostei da visão poética deste poema sobre uma natureza que se vai destruindo de pé...pela mão do ser humano.
Parabéns

ConceiçãoB

Enviado por Tópico
Paulo Afonso Ramos
Publicado: 06/03/2008 23:23  Atualizado: 06/03/2008 23:23
Colaborador
Usuário desde: 14/06/2007
Localidade: Lisboa
Mensagens: 2080
 Re: Jardins da Alma
Uma mensagem forte de um mundo cruel entregue de uma forma fantástica.
De qualidade elevada.
Parabéns
Beijo