Se soubesses o cansaço
da minha alma,
correrias os mares
para segurar o naufrágio
que esta tempestade teima
em afundar o meu olhar…
Quero voar como as andorinhas
fugir ao inverno que se avizinha!
As nuvens agarram-se ao vento
as sombras vagueiam
por de trás dos panos baços…
Soluço no silêncio,
sorrio dentro das palavras
e no universo canto
para que saibas a cor
do sangue que escorre
dentro de mim sem peia…
Clamo por novas correntes
agarro os troncos
para não afundar…por ti
que amo…Poesia da Vida
que com vida me fazes
renovar os sons das tormentas!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...