Em algum lugar deve existir o mar.
Não esse mar de água
que se espalha só pra molhar;
Não esse mar de vida
que balança e contagia
e que às vezes doa ânsia de vomitar.
Esse que tem face alegre
e que de repente entristece engolindo
rios de euforia.
Falo daquele que m'água não abalroa
levando navegante a se afogar.
Falo daquele mar que se pode,
definitivamente, chamar de lar.