Onde os bosques vai deixar,
os pássaros que voa ao silêncio,
à fala dos rugidos dos guinchos,
dos raios que sopra época do cio.
Quebrando as folhas que caí,
ao cimo da terra de barro rachado,
castanho que funde as raízes,
murmurando o submundo ocultado.
O segundo filho fez os rios,
rolantes longe do horizonte,
dos jurados de todos os que falam,
pelas correntes levadas até ao monte.
As montanhas que congelam,
nestas lágrimas em que nela os racionais,
enjoados pela dor que penetra,
coroado como réis cobardes os demais.
A pólvora que foi criada,
desde o rastilho que acendeu,
à explosão que se gerou,
onde o fogo foi a ultima lição do céu.
De uma mão que queima,
para outros olhos que chora,
vinda do infinito degradando
as estrelas, onde as almas mora.
Hugo Dias 'Marduk'