ARREFECIDO
(Jairo Nunes Bezerra)
Solitário nunca mais aspirei o teu perfume,
Disso o meu espaço se recente...
Deveras desses novos ares sinto ciúme,
Embora deles o perfumado já esteja ausente!
Alimenta-me a esperança de teu arrependimento,
E que voltes a ocupar o nosso ninho...
Quando terminará o meu padecimento,
Abençoado pelo teu carinho!
Antes o inesperado aconteceu de repente,
Brisa frigida levemente,
E distanciados ficamos a mercê da saudade!
Há necessidade do regresso de nossa convivência,
Ampliando o nosso amor com ardência,
Recebendo o beneficente da felicidade!