O silêncio consome o véu calado
em sintonia sublime ao Universo,
lânguido êxtase fúnebre de um verso
cravado em sol e a Deus santificado.
Sangrando o pranto em notas torturado,
transtorna a viúva de um converso;
extraindo a dor ferina do anverso,
na encovada mãe do réu inchado.
Almas celestes clamam à agonia
de um terno ardor em sinfonia
in excelsis agudos de lamento.
O troar é condenável heresia,
merecida é a voz da afasia
neste eternizar do sofrimento.