Os códigos decifrados
Observando o mundo de ilusão,
Cercado por fantasmas e paixões findas,
De incompreensão trapaceira que beira,
O improviso latente da vida.
Na noite se esconde a falsidade,
Pelo dia oculta atrás da face,
Como mágica que muda a paisagem
Hipnotizando, mas não passa de miragem.
Angustia que crava nas entranhas,
É como esperar uma criança que vai nascer,
Com risos, lágrimas e muita espera,
Um vinho seco pode servir, quero beber.
É na poesia que o poeta busca refúgio,
O grito escondido ao escrever,
Nas ruas busca quem entenda os seus versos,
Os códigos decifrados faz renascer.
Elias Barboza