As tuas palavras de amor
Que você tanto me dizia
Ainda posso ouvi-las
Ao recordar-me do tempo
Que eu passei ao seu lado,
E eu como um
Idiota foi acreditar.
Você me falava
De um amor que não
Iria ter fim nunca,
Que nunca iria
Sentir amor por
Outra pessoa e que
Para você eu era
O centro de teu existir,
E eu como um idiota fui acreditar.
Na vida eu sempre
Fui muito bem amado,
E o meu único
E verdadeiro amor
Deixei por você.
Cansado com o seu carinho
Eu mergulhei no seu poço
Mas não me encontrei.
Sinto agora o vazio
De tuas promessas
E somente agora
Eu fui descobrir
O seu falso amor.
Pois aquilo que você
Falava como um
Segredo ao meu ouvido
A outro ouvido
Falavas também.
O que um dia era doce
Hoje não passa de um
Simples azedo e na
Minha alma trago
A dor cortando, rasgando,
O meu peito por ter
Acreditado um dia
Nas falsas juras
De um falso amor.
Marcus Rios
Poeta Iunense - Acadêmico -
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)
Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras
Membro Efetivo e Imortal da Academia Iunense de Letras (AIL)