Paz! Como a anseiam os homens ... Qual o segredo daqueles que respiram liberdade Desejam ser eremitas, isolado dos tempos conturbados. Afastados de uma sociedade gulosa, pela sanidade deteriorada, dos cidadãos que vivem sem viver! Gritai! Vivemos hoje enclausurados, numa aparente felicidade, completamente castrados às exigências doentes! Os fantasmas passam, olham, seguem sonâmbulos, vendo homens aparentemente felizes, sorridentes, com uma paz invejada. Oh! Estão tão enganados ... O coração chora de tormento! Paz, como és ansiada ... Um momento apenas, um minuto Uma almofada doce, tenra, um céu estrelado, o ar puro, a compelação à natureza. Abrem os braços, absorvem a luz, sentem o sol a banhar-lhes a alma! Mas, nem assim alcançam a paz! O descanso das amarguras, das mágoas, da dor! O limite ... é o limite, o acumular. Dai a paz, a quem a suplica!