Colhe o vento as folhas Que o Outono varre pelo chão… Amarelecidas, secas, mortas, Folhas sem vida… sem esperança… Tal como meu coração! Como pude ama-te assim desta maneira? Sem credo, sem distância, sem fronteira! Eras o meu mundo… O meu nascer do dia que despontava. Que eu queria, que precisava, Para sair de mim e viver! Oh meu Deus como eu te amava… Entre nós, apenas uma barreira, Que te dei ponte e recusaste. Deixando a brisa afastar-me, Como uma folha que se vai… Num adeus!