Brilha o sol com intensidade, como tantas vezes nasceu rumo ao poente,
doura os montes, reflete nas janelas da cidade.
Cruzando a abóboda azul sorridente, o astro me deixa solitária e se vai.
O sol brilha sempre, a terra aquece, deixa-me o sangue ardente,
mas, desgraçada que sou, a mim somente...
... o calor se esquece... o frio da alma não se esvai.