Poemas : 

Farça desmedida - Lizaldo Vieira

 
Farsa desmedida- Lizaldo Vieira
É facada traiçoeira
Punhalada abjeta
Bandida
Nos direitos adquiridos
Emboscada da maldade
Besta fera solta
Aos guinchos
Mijando fogo
Mundo contaminado pelo desrespeito
Na terra de bananas
Vejo-te no plano da serpente
Saqueando a fé
Repelindo esperança
No encontro arte manha de mal gente
Nessas pragas de ervas daninhas
Manhosa serpente
Mais que veneno
Faz jorrar maldade
No habitat sem glória.
Punhalada matreira no direito do povo
Tudo de novo como dantes
Manutenção de privilégios
Zombaria da casa grande
Com escárnio vil no querer da decência
Legando o ingrato
Legado satânico
Para a maioria de uma gente
Que num incerto tempo
Ao raiar de bem vindo sol
Pensou em ser Feliz
Lê do engano
Tudo miragem
A sacanagem continua no ar
Anunciando poeira contaminada de ruínas dos velhos tempos
Que a história um dia
Relutou em querer apagar
Só tinha esquecido
Que o faz de conta
Sangra e conspira
No riacho seco de cidadania
Por isso abutres
Anunciam escancaram a cancela da miséria
Em sagas de tragédias
Sempre anunciadas
Que não se perca o sonho olímpico
De ainda querer virar o jogo
Apesar do tapetão esparramado
Na espúria covardia
Da injustiça espúria do jogo sujo
Tomado no apito dos apaniguados
Ao apagar das luzes
Na ribalta ilusória
De um mundo sem história...
No estádio vazio dos deuses da seriedade


Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...

 
Autor
Lizaaldo
 
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