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Para Recordar

 
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Primeiro Conto, ato 1

Quando eles se encontraram ela tinha 15 anos
Como uma linda rosa a desabrochar.
Confortavelmente entorpecido por sua beleza
Ele nem uma única palavra conseguia pronunciar
O brilho daquela bela lhe causava danos
Que seu coração não podia suportar
Sua mente só lhe dava uma certeza
“Aquela bela flor, quero conquistar!”

Ele se aproximava daquela flor
E um doce aroma a lhe enlouquecer,
E quando finalmente se aproximou
Seu sangue começava a ferver
Suas palavras não saiam, ele gaguejou
Um sorriso ela deixou escapar, “derredor”
Envergonhado, ele a lhe perguntar
Linda flor, o que eu faço para lhe conquistar?

Aquela linda flor integra a ficar,
Indicou para seu sedutor, que livre ela queria estar.
Rejeitado por seu primeiro amor,
Quase em depressão ele ia entrar.
Mas seu coração não desistiria da linda rosa
Até que seu amor lhe possa alcançar.
Linda flor, tu és tão formosa
Para sempre irei te amar.


Primeiro Conto, ato 2

Para sempre irei te amar.
Palavras que ficaram em sua mente,
Quando ele iria encontrá-la novamente
O que ele faria se a encontrar.
Uma coisa que não iria demorar
Logo ali, sentada em uma rocha ela estava
E logo ali, naquela rocha, ela chorava
Por um breve momento ele só a olhava

Até se dar conta de que alguma coisa teria que falar
E novamente ele volta a gaguejar
Em frente aquela flor, que dessa vez um sorriso
Não foi possível tirar
Nem mesmo em um improviso
Ele conseguia pensar; então ele perguntou.
Linda flor, o que está a lhe amargurar?
Me dê uma pista para lhe confortar

Ela hesitou, pois, um segredo
Por que a um estranho a contar?
Seus desejos não poderiam se realizar.
Seu rosto expressava-se um medo
Uma doença incurável vinha a lhe afetar
O sopro da morte veio lhe trazer
O medo de todos os homens, o medo de morrer
Ela não poderia mais viver.


Primeiro Conto, ato 3

Ela não poderia mais viver.
Aquelas palavras ressoavam como um eco
Seus pensamentos estavam se perdendo
Ela se encontrava sem saída, em um beco
Por que a mais bela há de sofrer
O fio de sua vida estava se rompendo
Aquela bela flor estava sofrendo
Aquela bela flor estava se perdendo

E diante de seus olhos, a flor se levanta
Ela dá 10 passos para um penhasco
Ela ergue a cabeça e olha para o horizonte
“Comparado a imensidão, nada mais importa
Que venha o carrasco; bater em minha porta”
Aqui agora à minha vida estou defronte
Eu escolhi minha maneira de viver
Agora escolho minha maneira de morrer

Ele a vê tentando pular
Desesperadamente ele corre para lhe salvar
Ele a agarra, e no chão os dois caem
E no chão ele a abraça fortemente
No chão ele deixa transparecer a sua dor
“Mesmo que o destino tem lhe ferido fatalmente
Mesmo que a dor torna seu coração sofredor.
Não lhe deixarei desistir de viver imprudentemente”


Primeiro Conto, ato 4

Imprudentemente; 3 anos se passaram
Os dois estavam juntos, desfrutando de seu amor
Juntos tentaram vencer a tal doença que tanto lhes trazia dor
E por esses 3 anos ele se amaram
A bela flor agora a desabrochar
Com o seu herói naquele penhasco foi se encontrar
Havia um pano estendido no chão
Ele a esperar, com um rosto de pretensão

Gentilmente ele lhe estende a mão
Palavras e expressa sentimentalmente
“Agora você é a razão do meu viver
Você é o brilho das estrelas
Você é a chama de duas velas
Nunca lhe deixarei morrer
Mesmo que eu não pareça assim tão forte
Eu sempre te amarei te amarei até a morte”

Ela pula em seus braços
Ecos ressoam em suas mentes
Deitados eles compartilham abraços
Agora conectados eles se amaram a luz da lua
Luz que iluminavam as perpétuas
As únicas testemunhas daquele amor
Daquela paixão, daquele fervor
Nada mais importava só o amor


Primeiro Conto, ato 5

Quando eles se encontraram ela tinha 15 anos
Como uma linda rosa a desabrochar.
Confortavelmente entorpecido por sua beleza
Ele nem uma única palavra conseguia pronunciar
O brilho daquela bela lhe causava danos
Que seu coração não podia suportar
Sua mente só lhe dava uma certeza
“Aquela bela flor, quero conquistar!”

Mais 2 anos se passaram
Aquela flor não estava mais forte
Ela ficava mais fraca a cada dia
E mais uma vez ela se encontrava em angustia
O que será do amanhã sem você
Não poderei viver apenas lhe vendo sofrer
Ela o amparou, ela estava feliz, mesmo com a morte
Pois pode viver como sempre quis, com amor

Amanhã olhe para o céu
Relembre do brilho que ofuscava a luz da Lua
Pois um dia aquele brilho foi seu
Não se lembre deste momento triste.
Do brilho procure-a, a felicidade ainda existe,
E eu estarei lhe esperando lá, pois ainda sou sua
Mesmo que eu não pareça assim tão forte
Eu sempre te amarei, te amarei até a morte

 
Autor
mrjack
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