Enviado por | Tópico |
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Rogério Beça | Publicado: 04/09/2016 06:13 Atualizado: 04/09/2016 06:13 |
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Re: De Novo
Permita-me...
A ambiguidade da palavra instante prende-me neste poema. O instante é designio de espaço de tempo curto. Mas tudo é subjectivo. O tempo médio de vida de vários insectos é um verão. Eles olharão para um dia com 24 horas duma forma muito diferente da nossa. O nosso planeta segundo os cientistas é jovem, tem contudo cerca de 4,56 mil milhões de anos. Mas o tempo subjectivo sempre me foi querido e incómodo. O amor eterno, tal como a eternidade é uma magnífica ilusão. O ideal é que, mais do que, seja longo, até ao limite desse "instante". Gostei do ambiente soturno do poema, do canto da ave, do grito das dementes, levemente gótico, mas sobretudo, triste. Abraço. |
Enviado por | Tópico |
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Juvenal Nunes | Publicado: 04/09/2016 10:16 Atualizado: 04/09/2016 10:16 |
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Re: De Novo
O amor traz também abandono e dor, para escarmento da alma caminhante.
Juvenal Nunes |