Nas madrugadas de luar Que brilha no horizonte do meu pensar, Trago sorrisos às tristonhas estrelas Nascidas das pétalas esquecidas
Trepo ao monte da vergonha Pra dar alegria às estrelas esquecidas Nas sombras, onde o orvalho das manhãs Se transforma em lágrimas do desespero
Estrelas esquecidas, e afoitadas Pelo ardente sol dos meus olhos nublados, Chapinham no lamaçal das afrontas Servido pela aspereza que a vida lhes impõe
No estrado apático dos homens, Faço do meu versar, violão de consolo, Declamando serenatas de amor Nas tardes luzidias do LUSO POEMA