Mariposa
Mariposa dos voos soturnos
alada de alma perdida
profundos abismos noturnos
córtex da arvore da vida.
E voa na noite escura
varrendo a terra arrasada
procura na sua amargura
a luz, sua doce amada.
E talha colares de contas,
de mares nunca dantes encontrados,
amantes de muitas afrontas
em luas de ardentes pecados.
Voe mariposa desenganada
encontre sua luz procurada
e nela que a tua vida se encerra
a trágica morte será a sua paga.
Alexandre
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