Em órbita os astros mostram
monstros sem beira em fileiras
jogando gosma de poeira cósmica
dão tom um céu de papel crepom.
O aço sintetiza a luz no espaço
mais contraste nos anais da escuridão
finais em fenômenos fatais manifestados
fiéis ao som dos anéis enrolados nas espirais.
Antever, ver para poder correr sempre,
lançar as pernas em andanças eternas
a hibernar atado encerrado em cisternas
mente a mente deixada num quadrado